História da Fórmula 3 Sudamericana

Fórmula 3 SudamericanaO Campeonato Sul-americano de Fórmula-3 começou a ser disputado em 1987, substituindo a Fórmula 2 CODASUR. O regulamento técnico e esportivo é o mesmo que a FIA estabelece para todas as categorias de Fórmula-3 disputadas nos demais países do mundo.

 A importância da Fórmula 3 Sul-americana é reconhecida pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), que fornece ao campeão de cada temporada a carteira de "Superlicença" da Fórmula-1, e aos outros cinco melhores colocados a "Licença A" para a Fórmula 3000 Internacional, considerada a Fórmla-1 Júnior.
 Na Fórmula 3 Sul-Americana vários pilotos de destaque mundial tem sido revelados nos últimos anos, como por exemplo Rubens Barrichello, Ricardo Zonta (Campeão 95), e Pedro Paulo Diniz, todos eles corriesem na Fórmula 1; Bruno Junqueira (Campeão 97), Christian Fittipaldi (Campeão 90) e Hélio Castro Neves, competindo na Fórmula Cart; além de Ricardo e Rodrigo Sperafico na Fórmula 3000 Internacional e Vitor Meira (Campeão 2000), Juliano Moro (Campeão 2001) e Martín Basso na Euro 3000.
 ORGANIZAÇÃO: O campeonato é organizado pela "Vicar Promoções", empresa paulista que tambêm organiza o campeonato brasileiro de Stock Car.
 FISCALIZAÇÃO: É realizada pela Confederação de Automobilismo Sul-americana (CODASUR), entidade integrada pelas distintas Autoridades Esportivas Nacionais (ADN) da América do Sul, que estão filiadas à Federação Internacional do Automobilismo.
 OS REGULAMENTOS: A nível esportivo, a Fórmula 3 Sul-americana se rege pelas regras do Código Esportivo Internacional da FIA, do "Regulamento Técnico da FIA" e o particular da Fórmula 3 Sul-americana.
 AS EQUIPES: Sua metodologia de trabalho segue os passos das principais categorias do mundo. Sua organização e elementos técnicos são de primeiro nível, utilizando-se há vários anos do sistema de "aquisição de dados", que permite por meio de sensores recolher informações que auxiliam os pilotos, engenheiros e equipes a buscar o melhor rendimento.
 OS CARROS: Os monoblocos são construídos com os mesmos materiais e tecnologia que os da Fórmula 1. Os chassis são construídos em fibra de carbono e honeycomb (paneis de alumínio e fibras sintéticas). Atualmente na Fórmula 3 Sul-Americana utilizam-se os chassis italianos Dallara F301, F300, F398 e F394.
 OS MOTORES: Por regulamento devem ser derivados de um propulsor fabricado em série. Não podem ter mais de 4 cilindros e 2 litros de cilindrada máxima. Na "Classe A", a abertura na tomada de ar é de 26mm de diâmetro, o que permite-lhe alcançar entre 215 a 220hp de potência. Na "Classe Light", utilizam-se aberturas de 24mm para os chassis modelo 94 e 25mm nos modelos 90. Atualmente na Fórmula 3 Sul-americana estão sendo usados motores Opel, Mitsubishi, Honda, Fiat e Toyota.
 COMBUSTIVEL: As características técnicas do combustível que a categoria utiliza são as seguintes:
Combustível sem chumbo: 102 RON-90 MON máximo, 95 RON-85 - MOM mínimo.
Combustível com chumbo: 100 RON-92 MON máximo, 97 RON-86 MON mínimo.
A Fórmula 3 Sul-americana utiliza combustível ajustado às exigências do regulamento da categoria, oferecendo um alto nível de qualidade para os motores sem prejuízos ao meio-ambiente.
PNEUS: Os pneus da Fórmula 3 Sul-Americana são fabricados pela PIRELLI no Brasil. Dianteiros: 180/550 R13 Traseiros: 240/570 R13
 TELEVISÃO:
O Televisamento no Brasil é pelo canal BandSports, o novo canal esportivo da Rede Bandeirantes. Na Argentina e outros países de Sul-América pode assitir pelo canal América Sports.
 PATROCINADORES:
PIRELLI: Patrocinador principal da categoria e fornecedor oficial dos pneus.