TRAJETÓRIA DE NELSON PIQUET NO AUTOMOBILISMO
 

Piquet no "Patinho Feio",
apelido do Camber-VW com o qual tornou-se campeão brasiliense de protótipos

Em 1973, uma dupla do barulho no kart do Planalto: Roberto Moreno (à esquerda) e Nelson Piquet.

Até 1974, a grafia "Piket" era um (mau) disfarce para o pai não saber que Piquet corria

Piquet e seu Polar: campeão brasileiro de Fórmula VW 1600 (Super-Vê) em 1976.

Em 1978: campeão inglês de Fórmula 3 e recordista de vitórias com seu Ralt-Toyota.

Estréia na F 1: GP da Alemanha de 1978, com Ensign. Abandonou na 31ª volta com pane no motor.

Ainda em 1978, três corridas com um McLaren da equipe particular BS Fabricantions. Dave Simms, diretor da equipe, previu: "Aposto todo meu dinheiro: Nelson Piquet será campeão em no máximo três anos".

A estréia na Brabham: GP do Canadá de 1978.

Com o Brabham-Alfa, em 1979: mostrando talento com um carro pouco resistente.

Nas últimas corridas de 1979, a Brabham passou a usar motores Ford.

Em 1980, as primeiras vitórias e o vice-campeonato.

Em 1981, o título na última corrida do ano. A profecia de Dave Simms se cumpriu.

Piquet (à esquerda, de marrom) e um BMW M1. Com um destes carros, foi campeão do campeonato Procar em 1980 e venceu os 1000 Km de Nurburgring de 1981.

No final de 1981, vários pilotos de F 1 participam do GP da Austrália de Fórmula Pacific. Piquet (foto) termina em 2º lugar, atrás de Roberto Moreno.

A temporada de 1982 foi usada para desenvolver os motores turbo BMW.

Em algumas corridas de 1982, Piquet usou um Brabham com motor Ford. Venceu o GP do Brasil, mas foi desclassificado.

Imagem famosa: a briga com o chileno Eliseo Salazar, que tirou Piquet da pista no GP da Alemanha de 1982. Piquet liderava e Salazar era retardatário.

O trabalho de 1982 valeu: com os BMW competitivos, Piquet chegou ao segundo título.

Em 1984, muitas poles (nove, recorde até então), muitas quebras e apenas duas vitórias.

O último ano na Brabham: uma vitória na França.

Mudança para a Williams em 1986. Começou bem, com uma vitória no Brasil, mas depois foi prejudicado pela guerra interna na equipe.

Remando contra a maré: Piquet derrota Mansell e chega ao tricampeonato em 1987.

Passo errado: Piquet vai para a Lotus em 1988, mas o carro era péssimo. Não vence nenhuma corrida.

A Lotus piora ainda mais e Piquet tem um ano para esquecer em 1989. Mais um...

1990, Vida nova na Benetton: Piquet vence os dois últimos GPs do ano e termina o campeonato em 3º lugar.

1991, a carreira na F 1 chega ao fim. Piquet vence uma corrida e termina o ano em 6º.

Convidado para disputar a 500 Milhas de Indianapolis em 1992, Piquet anda bem nos treinos livres. Neles, sofre o mais grave acidente de sua carreira e fratura as duas pernas.

Depois de muitos tratamentos, Piquet volta a Indianapolis em 1993. Larga em 13º e abandona por quebra do motor.

A partir de 1994, Piquet faz corridas de endurance com BMW, no Brasil e no exterior.

Convidado, Piquet disputa em 1994 uma corrida de Fiat Uno em Interlagos.

Uma das últimas corridas de Piquet no exterior: 24 Horas de Le Mans de 1996, com um McLaren F1 GTR com motor BMW.

Nelson Piquet em 2002: chefe de equipe de seu filho Nelson Angelo Piquet, líder do Campeonato Sul-Americano de F 3.

 

Nelson Piquet ao volante do Aston Martin, na segunda metade da Mil Milhas 2006, além de Piquet, correram juntos Nelsinho Piquet Júnior, Hélio Castroneves e Christophe Bouchut. Apesar de terem ganhado a corrida, Nelson Piquet deu a entender que essa seria sua última corrida.